terça-feira, 20 de maio de 2008

KILL BARATA] máquina de limpeza

Saindo da cozinha pra sala vi uma barata láaa no teto, e o pé direito aqui de casa é alto. Não quis saber de nada. Não consegui nem ficar com medo. Saquei do spray inseticida e taquei tanto veneno, mas tanto, que a barata foi ficando branca. Em um dado momento a filha da puta, mesmo intoxicada, ainda conseguiu voar na bem minha direção. Mas eu tava possuída, nem me importei e fui seguindo friamente o vôo dela, tacando inseticida, esperando ela cair no chão pra acabar de matar. Quando ela finalmente caiu, resolveu correr pro vão da porta e escapar pro corredor, pra morrer com alguma dignidade lá fora. Eu sabia que ela ia morrer de qualquer jeito por causa dos 67 litros de veneno que eu taquei em cima dela. Podia colocar só um pano debaixo da porta pra garantir que ela não voltasse e pronto. Mas não. Totalmente descontrolada pela raiva daquele bicho que representava todos os sem loções do universo que (eu sei) ainda vão reclamar do meu trabalho, abri a porta do corredor e encontrei a coitada já esperneando com a barriga pra cima. Fiz questão de dar uma sapatada, pá, e acabar de matar. Ahhh. Que paz. [fernanda]


já leu? agora clica aqui e depois de se divertir com o nosso ódio por baratas, sente como os textos se comunicam uns com os outros mesmo quando não são intertextos.