Sim, é claro,
O universo é negro, sobretudo de noite.
Mas eu sou como toda a gente,
Não tenha eu dores de dentes nem calos e as outras dores passam.
Com as outras dores fazem-se versos.
Com as que doem, grita-se.
A constituição íntima da poesia
Ajuda muito...
(Como analgésico serve para as dores da alma, que são fracas...)
Deixem-me dormir.
______ álvaro de campos
já passou.
sábado, 15 de setembro de 2007
CLARIDADE
Postado por paula às 9/15/2007 04:10:00 PM
Marcadores: Literatura