máquina de textos desativada por alguns dias mas o biscoito da sorte "o fogo só queima onde ainda tem madeira"; pensem sobre
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
máquina de limpeza
Postado por
paula
às
10/24/2007 12:38:00 PM
Marcadores: Tentativas
terça-feira, 23 de outubro de 2007
máquina de limpeza
Postado por
paula
às
10/23/2007 11:53:00 AM
Marcadores: Tentativas
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
máquina de limpeza
Postado por
paula
às
10/19/2007 01:51:00 AM
Marcadores: Tentativas
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
Seção Infantil
só na vida de carolina se repete as coisa tudo de novo ou o déjà vu
Postado por
paula
às
10/17/2007 02:03:00 PM
Marcadores: Seção Infantil
sexta-feira, 12 de outubro de 2007
Seção Trash
Postado por
paula
às
10/12/2007 03:40:00 AM
Marcadores: Seção Trash
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
Das vantagens de ser confuso
___________nicolas behr
Postado por
paula
às
10/11/2007 09:16:00 AM
Marcadores: Literatura
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
A VIA CRUCIS DO CORPO
_ Quando é que passa?
_ Passa o quê, minha senhora?
_ A coisa.
_ Que coisa?
_ A coisa, repetiu. O desejo de prazer, disse enfim.
_ Minha senhora, lamento lhe dizer que não passa nunca.
Olhou-o espantada.
_ Mas eu tenho oitenta e um anos de idade!
_ Não importa, minha senhora. É até morrer.
_ Mas isso é o inferno!
_ É a vida, senhora Raposo.
A vida era isso, então? Essa falta de vergonha?
O médico olhou-a com piedade.
_ Não há remédio, minha senhora.
_ E se eu pagasse?
_ Não ia adiantar de nada. A senhora tem que se lembrar que tem oitenta e um anos de idade.
_ E... e se eu me arranjasse sozinha? O senhor entende o que eu quero dizer?
_ É, disse o médico. Pode ser um remédio.
Então saiu do consultório. A filha esperava-a embaixo, de carro. Um filho Cândida Raposo perdera na guerra, era uma pracinha. Tinha essa intolerável dor no coração: a de sobreviver a um ser adorado. Nessa mesma noite deu um jeito e solitária satisfez-se. Mudos fogos de artifícios. Depois chorou. Tinha vergonha. Daí em diante usaria o mesmo processo. Sempre triste. É a vida, senhora Raposo, é a vida. Até a bênção da morte. A morte. Pareceu-lhe ouvir ruído de passos. Os passos de seu marido Antenor Raposo.
Postado por
paula
às
10/10/2007 02:03:00 AM
Marcadores: Livros
sábado, 6 de outubro de 2007
Seção Trash

.
No caderno rosa de Lori Lamby, o pai de Lory, uma garota de 8 anos de idade, resolve escrever narrativas eróticas por já não acreditar que textos de qualidade são publicados e lidos. Com um papel escrito "BOSTA", ele separa em uma estante da biblioteca as revistas e as obras eróticas que ajudam na preparação do livro. Lori escuta as conversas do pai com o editor, pega as revistas e os livros e começa a escrever textos eróticos, desde cartas até estórias infantis. No caderno, Lori conta que transa, com o conhecimento dos pais, por dinheiro, com vários homens mais velhos. Por brincar com a pedofilia, o caderno é um escândalo desde a primeira página. Obsceno. Indigesto. Ofensivo. Incorreto. São alguns dos termos que os críticos usaram quando escreveram sobre esse livro da Hilda Hilst. A figura dessa seção é uma das ilustrações do Millôr Fernandes para o caderno. O texto é uma das cartas da Lori para o tio Abel. Por achar que o livro é simplesmente sem noção, eu transcrevo um trecho aqui. Eu não condeno o livro. Já aviso. {}
Postado por
paula
às
10/06/2007 02:16:00 AM
Marcadores: Livros, Seção Trash
sexta-feira, 5 de outubro de 2007
NO INÍCIO
no início vai sair sangue
muito sangue
no início vai doer
depois não vai doer mais não
no início você vai sofrer - aliás, você está aqui
pra que? –
no início você vai se desesperar
depois não vai se desesperar mais não
no início você vai querer morrer
depois não vai querer morrer mais não
__peregrino do estranho, nicolas behr
um poema para rir do tempo ou "vai passar"
Postado por
paula
às
10/05/2007 03:50:00 PM
Marcadores: Literatura
quarta-feira, 3 de outubro de 2007
SOBRETONS DE AZUL
Ver as coisas até o fundo...
E se as coisas não tiverem fundo?
Ah, que bela a superfície!
Talvez a superfície seja a essência
E o mais que a superfície seja o mais que tudo
E o mais que tudo não é nada.
Ó face do mundo, só tu, de todas as faces,
És a própria alma que reflectes.
____álvaro de campos
Postado por
paula
às
10/03/2007 11:56:00 AM
Marcadores: Literatura
terça-feira, 2 de outubro de 2007
GALÁXIAS
queria dizer os poetas ou palavras ou estrelas ou estrêlulas
myriads of faint stars lampiros no empíreo galaxias kiklos de palavras
o texto entretecendo entretramando entrecorrendo pontos pespontos
dispontos texturas o estelário estepário de palavras costurando ávidas
suturando texturando urdilando ardilário vário laços de letras lábeis
tela téxtil telame aranhol aranzol de arames manhas de ramos ranhos
de aranhas letras sestras lépidas letreiros selva de símbolos também
selvaggia e aí estou aí fui aí sou eu outro eumesmo ninguénheu ou outro
_____galáxias, haroldo de campos
Postado por
paula
às
10/02/2007 02:06:00 PM
Marcadores: Literatura
segunda-feira, 1 de outubro de 2007
ZEN
Postado por
paula
às
10/01/2007 11:29:00 PM
Marcadores: Literatura