sábado, 24 de janeiro de 2009

SEÇÃO TRASH

Oi, Ricardo. Não sei como ainda me levanto todos os dias para realizar as maçantes tarefas do dia-a-dia, desde que fui abandonada pelo meu amor. Realmente, não sei. Talvez seja apenas falta de coragem em dar cabo em minha própria vida. Também não quero deixar a impressão de que estou lá no fundo do poço, mesmo já estando, as paredes escorregadias, cheias de limo, toda vez que tento me soerguer. Estou cansada, o cotidiano pesa, e agora escrevo neste blog, confesso, por puro desespero. Vc tb deve ter sido um desesperado de amor para criar uma página compassiva como esta. De qqer modo, a dor une as pessoas - ou, pelos menos, deveria unir. [...]
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Querida Fernanda, Se palavras aliviassem a dor da alma, era só ouvir as pregações de qualquer bispo salafrário, sabedorias de algum monge doido de tanto mantra rodopiando em seu cocoruto, eremitas desmiolados, e pimba: a dor sumiria. Mas não é assim, sabemos disso. Estou, por isso, até pensando em mudar o nome do blog para o clichê mais óbvio, porém potencialmente verdadeiro: o tempo é o melhor e único medicamento às dores do amor. [...]
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mais aqui. em dias ruins, clique aqui. a risada? é garantida. ah, é. eu precisava compartilhar. eu não estou sendo maldosa, minha gente. apenas achei uma versão trash do blog consultório poético.